LUSITANIA
Preâmbulo
Em Portugal existem muitas regiões étnico-culturais e
povos nativos, mas nenhum deles é reconhecido oficialmente pelos governos
ao serviço da oligarquia do Estado português. Portugal é hoje em pleno
século XXI, o último país medieval e feudalista da Europa e o único país
europeu sem regiões ou províncias oficiais no seu
território europeu. Para a elite social (a oligarquia)
portuguesa só 3% da população de Portugal e 4% do seu território insular (as
ilhas) têm direito à autonomia e à liberdade, o resto da população do país são
cidadãos de segunda classe sem direitos de facto. Um dos povos e das nações oprimidas de Portugal são os nativos
Lusitanos, povo que vive essencialmente no interior da Lusitânia, ou como
os portugueses costumam dizer, na região "centro" ou da
"Beira". Mas por favor, não confunda o povo
Lusitano com o povo português. Nós lusitanos apesar de termos a
cidadania portuguesa não somos portugueses, somos apenas nativos
lusitanos, e os portugueses não são lusitanos, são um povo mestiço neo-latino
de origem romana e goda, e são estes a base das elites sociais e da oligarquia
portuguesa. Os portugueses são menos de 5% da população total do país, enquanto
nós lusitanos e os outros povos nativos de Portugal somos mais de
90%. Muitos lusitanos vivem dispersos por todo o Portugal e no estrangeiro, mas o berço dos Lusitanos continua a ser a
região interior da Lusitânia (a Beira interior). A Lusitânia compreende 3
províncias históricas e 6 distritos. hoje em dia todo
o povo Lusitano fala a língua dos conquistadores portuguêses, o português
(dialecto beirão), a reconstruída língua lusitana (Leukantu) é apenas falada
por menos de 100 pessoas. A Lusitânia embora não seja reconhecida oficialmente pela República Portuguesa, é um povo em busca desse
reconhecimento e de autonomia política. Portugal é um país
altamente centralizado, que vive numa bipolarização entre dois partidos
corruptos que controlam e atrofiam a democracia portuguesa. O governo ultra-centralista de Lisboa não quer dar autonomia
política às regiões nem às províncias portuguesas nem quer partilhar o poder regional
com os povos nativos porque tem medo de perder os seus privilégios e negócios.
Portugal é também o único país da Europa democrática que não permite a legalização
de partidos regionais e locais no seu território. Há
alguns partidos e grupos mas nenhum está legalizado, porque a
oligarquia central portuguesa não o permite. Muitos grupos nascidos do emergente movimento nacionalista lusitano moderno estão à procura
de autonomia para a Lusitânia porque o governo central esqueceu a sua
região. Alguns grupos querem mesmo a independência
total devido à intransigência do governo português.
Lusitânia
A Lusitânia literalmente significa a terra dos lusos,
e é uma nação não independente ou sem o seu próprio Estado, sendo actualmente
uma região de facto integrada na República Portuguesa, embora não seja
reconhecida oficialmente como tal pelo Estado português que hoje domina,
governa e ocupa o seu território. Muito embora os limites fronteiriços da
região não estejam na actualidade rigorosamente estabelecidos e aceites pelo
Estado português, principalmente as terras lusas do norte a
sul do rio Douro e as terras lusas do sul a norte do rio Tejo (província
do Ribatejo), a Lusitânia sempre conservou o seu núcleo central (Beira
interior) mais ou menos homogéneo, que sempre conservou a base da sua raíz
étnica, racial e cultural ao longo de milénios até aos nossos dias. À semelhança de outras nações europeias sem Estado mas reconhecidas
oficialmente como regiões ou províncias pelo Estado dos respectivos países,
o caso da Lusitânia é o mais grave e mesmo único dentro do panorama europeu. A
Lusitânia é uma nação não reconhecida oficialmente como região de facto pelo
último Estado feudalista e medieval da Europa, ela só tem equivalência com
outros casos fora do continente europeu, que se registam particularmente em
países sem tradição democrática, como é o Curdistão por exemplo que é uma nação
e um povo não reconhecido pelo Estado turco e pelos governos militaristas da
Turquia que dividiram a nação curda por várias províncias e denominam os curdos
por turcos das montanhas, ou como o caso do Tibete por exemplo, uma nação hoje
sem autonomia ocupada pela China e dividida em várias regiões chinesas e onde o
uso do nome Tibete é proíbido pelas autoridades
militares, ou também o caso da Cabília na Argélia, uma nação bérbere não
reconhecida e dividida pelos militares argelinos em vários departamentos, casos
destes não se registam na Europa civilizada à excepção de Portugal, onde a
Nação Lusitana também é vítima da mesma política por parte do governo
centralista português, mas uma parte da comunidade nativa lusitana consciente
da sua verdadeira identidade étnica começou recentemente na Lusitânia a
despertar o seu nacionalismo étnico-cultural, de forma a conseguir o seu
reconhecimento oficial como nação e povo distinto por parte do país que ocupa
hoje o seu território, Portugal.
A Lusitânia é uma da nações sem Estado da Europa, que compreende as
províncias históricas da Beira Baixa, da Beira Alta e da Beira Litoral, hoje
ela está dividida pelos distritos portugueses de Aveiro, Castelo Branco,
Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu. Ao diassistema étnico-cultural do lusitano
também podem ser incluídos algumas terras, populações e territórios vizinhos,
que no passado também faziam parte das Terras Lusas ou
da Grande Lusitânia, mas que hoje desenvolveram uma identidade própria como é o
caso do norte da região portuguesa do Alentejo, do norte da província
portuguesa do Ribatejo, das Terras a norte do rio Douro, e do território
ocidental da região espanhola da Extremadura.
A Lusitânia é a nação viva mais antiga da Europa, mais
antiga mesmo que o país que ocupa o núcleo central do seu território, Portugal.
Apesar de a Nação Lusitana não ter tido uma existência
contínua, de ter perdido a sua independência há muito tempo e de não ser
reconhecida oficialmente como uma região ou entidade administrativa
própria pelo Estado que ocupa hoje o seu território, as suas fronteiras
permaneceram sempre definidas e o seu povo foi sempre o único a habitar
maioritariamente o seu território ao longo de milénios até hoje. Podemos afirmar com toda a segurança que a Nação Lusitana é mesmo
uma das mais antigas da Europa e do Mundo, mesmo mais antiga que o País Basco
ou Gales, mais antiga do que a Grécia, embora esta última como nação só se
tenha afirmado nos tempos modernos porque na antiguidade estava dividida em
cidades independentes.
A Lusitânia foi anexada por Portugal ao seu território no
século XII, como então pretendia o primeiro rei português, a
aristocracia calaico-portucalense e a Igreja de Roma. Depois
de 400 anos sob domínio do Império romano, de 300 anos de repressão
bárbaro-visigótica e de 300 anos sob dominação semito-muçulmana. Embora neste último período tivesse um certo grau de autonomia
limitada, a Lusitânia perdeu de facto a sua independência no I século antes de
Cristo após cerca de duzentos anos de lutas e guerras contra as legiões de
mercenários romanos. Mas só no ano 16 antes de Cristo, e após
a total pacificação e submissão da Lusitânia foi criada oficialmente a
Província Romana da Lusitânia, que diga-se de passagem, cujo território
não correspondia exactamente ao da Lusitânia étnica de então.
A Lusitânia é uma região com uma área mínima central de 27.000 km² dividida por
seis distritos portugueses e uma população de cerca de
2.500.000 habitantes, muitos mais lusitanos vivem distribuídos em sua maior
parte por outras regiões de Portugal. Seu nome provém
do povo que habita a região, ou seja, os lusitanos, que são hoje a segunda mais
numerosa etnia sem Estado da Europa. Os lusitanos são
o povo nativo da região e não os portugueses, os lusitanos, um dos povos mais
antigos da Europa, não são étnicos portugueses são sim étnicos nativos
lusitanos, embora sejam obrigados a ter a cidadania portuguesa, só o povo
mestiço neolatino português é étnico lusitano e portanto não nativo lusitano.
São 2.500.000 lusitanos a viverem na região e mais 4 milhões de pessoas a
viverem noutras regiões de Portugal e no estrangeiro,
hoje na sua maioria os lusitanos são cristãos católicos que vivem em pequenos
núcleos populacionais da nação lusitana, e falam na quase totalidade o idioma
oficial português. Embora hoje haja um crescente interesse por parte do povo
nativo Lusitano em aprender a antiga língua Lusitana
reconstruída e em conhecer os cultos da antiga religião nativa. A capital histórica é Oxthrakai (Vila Velha de Ródão). Suas
maiores cidades são Verurio (Viseu), Aeminio (Coimbra), Lankiobriga (Guarda),
Leukastru (Castelo Branco), Alavario (Aveiro), Collipo (Leiria) e Tritio
(Covilhã).
A Lusitânia geograficamente ocupa todo o centro de Portugal, costuma-se dizer
que a Lusitânia é a coluna vertebral de Portugal. O seu limite a norte tem como
fronteira natural o rio Douro e a histórica região da Calécia, nãção também não
reconhecida pelo Estado português, a oeste tem o
oceano Atlântico, a leste tem os antigos territórios da Lusitânia hoje
integrados na região espanhola da Extremadura e a sul tem por fronteira natural
o rio Tejo e politicamente a região do Alentejo, do ribatejo e da Estremadura. A Lusitânia possui um relevo acidentado, com o máximo nas montanhas
da Beira interior, seu núcleo central, onde está a Serra da Estrela (Haraminia)
com 2000 metros de altitude, na fronteira com a parte litoral que é mais suave
cheia de rios e bosques. Há muitos vales no interior e
planícies na parte sul.
O nome nativo da Lusitânia em língua lusitânica (ou leukantu)
é Leukitanea, e significa "comunidade livre ou terra da
luz". O nome em língua lusitânica (ou no idioma moderno lusitano) para
Terras Lusas é Luirokitanea, que significa a "terra do
homem livre", esta última designação refere-se principalmente aos
territórios livres da Grande Lusitânia ou da Confederação dos Povos Lusitanos no passado histórico. Como a Lusitânia não é reconhecida
oficialmente como uma região autonómica ou como uma entidade administrativa
oficial pelo Governo centralista e pelo Estado português, alguns membros nacionalistas
da comunidade nativa lusitana preferem o termo Nação Lusitana, ou Treba
Leukuir em língua lusitânica, para designar as suas terras da
região das Beiras, e em oposição à nação portuguesa.